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quinta-feira, 26 de julho de 2012


mensagem de reflexão no dia dos Avós
Apelo de um idoso
Quem é que já não teve oportunidade de conhecer uma pessoa idosa, enferma, dependente, carente, solitária?

Talvez você tenha essa pessoa dentro do seu próprio lar. Uma mãe ou um pai nocauteado pela enfermidade ou pelas debilidades impostas pelo peso da idade.

Esse alguém, que ontem era forte e dinâmico, agora se movimenta com lentidão e, às vezes, nem se movimenta, tornando-se totalmente dependente da vontade alheia.

Se você tem uma mãe, um pai ou outro familiar nessas condições, pare um pouco; olhe nos olhos dessa pessoa e tente ler seus mais secretos pensamentos.

Talvez você possa ler em seus olhos tristes ou em seus lábios mudos um apelo comovente, que não tem coragem de verbalizar.

É, se pudéssemos ouvir o apelo de um idoso, talvez ele fosse mais ou menos assim:

Você, que está na flor da idade, considere que o despertar da vida é como o amanhecer. Tudo fica mais quente e mais alegre.

Mas o amanhecer não é eterno e a ele se sucedem outras fases do dia...o meu apelo é para que as crianças de hoje não esqueçam dos seus idosos de amanhã.

É para que os mais jovens relevem a minha mão trêmula e meu andar hesitante. Amparem-me por favor.

Se minha audição não é boa e tenho que me esforçar para ouvir o que você está dizendo, tenha compaixão.

Se minha visão é imperfeita e o meu entendimento é escasso, ajude-me com paciência.

Se minhas mãos tremem e derrubam tantas coisas no chão, por favor, não se irrite, tentei fazer o melhor que pude.

Se você me encontrar na rua, não faça de conta que não me viu; pare para conversar comigo; sinto-me tão só.

Se, na sua sensibilidade, me encontrar triste entre tantos que também estão, simplesmente partilhe um sorriso comigo e com eles. Seja solidário, eu necessito apenas de um pouco de carinho.

Se lhe contei pela terceira vez a mesma história, não me repreenda, simplesmente ouça-me. Se não falo coisa com coisa, não caçoe de mim.

Se estou doente e caminhando com dificuldade, não me abandone, preciso de um braço forte que ampare meus passos...

Sabe..., já vivi muitas primaveras, e sinto que o outono derradeiro se aproxima...

Eu sei que o ocaso da vida é como o entardecer...

Indica que é chegado o momento de partir...

Por isso lhe peço que me perdoe se tenho medo da morte e ajude-me a aceitar o adeus...

Fique mais tempo comigo... Para me dar segurança...

Os cabelos brancos e as rugas em meu rosto não impedem que eu queira repousar minha cabeça num colo seguro...

Sei que o trem da vida logo irá parar nesta estação, e eu terei que embarcar...

Sei também que terei que ir só, como só desembarquei nesta estação um dia...

Por tudo isso eu lhe peço para que não me negue a sua atenção e o seu carinho.

Logo estarei deixando esta vestimenta surrada pelo tempo, e rumarei para outra dimensão da vida, da vida eterna...

Eis meu apelo... Que pode também ser o seu, logo mais...

***

O ocaso da vida é como o entardecer...

Indica que é chegado o momento de partir...

Mas, nem sempre a hora de partir se dá no entardecer...

Há aqueles que retornam no mesmo trem que chegam.

Há os que se demoram por aqui apenas algumas horas, dias, meses...

A única certeza é que todos retornamos um dia para a pátria verdadeira, que é a pátria espiritual.

Por essa razão, vale a pena viver intensamente cada minuto, dando à vida a importância que ela tem.

E viver intensamente é enaltecer o tempo, no desenvolvimento das nobres virtudes que o Criador depositou na intimidade de cada filho Seu.
 

Autor:
Redação do Momento Espírita, com base em algumas frases de autoria desconhecida. 

 tigela de madeira
Um senhor de idade foi morar com seu filho, nora e o netinho de quatro anos de idade. As mãos do velho eram trêmulas, sua visão embaçada e seus passos vacilantes.
A família comia reunida à mesa.
Mas, as mãos trêmulas e a visão falha do avô o atrapalhavam na hora de comer. Ervilhas rolavam de sua colher e caíam no chão. Quando pegava o copo, leite era derramado na toalha da mesa.
O filho e a nora irritaram-se com a bagunça. - "Precisamos tomar uma providência com respeito ao papai", disse o filho. - "Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de gente comendo com a boca aberta e comida pelo chão."
Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da cozinha. Ali, o avô comia sozinho enquanto o restante da família fazia as refeições à mesa, com satisfação. Desde que o velho quebrara um ou dois pratos, sua comida agora era servida numa tigela de madeira.


Quando a família olhava para o avô sentado ali sozinho, às vezes ele tinha lágrimas em seus olhos. Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram admoestações ásperas quando ele deixava um talher ou comida cair ao chão.
O menino de 4 anos de idade assistia a tudo em silêncio.
Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que o filho pequeno estava no chão, manuseando pedaços de madeira. Ele perguntou delicadamente à criança:
- "O que você está fazendo?"
O menino respondeu docemente:
- "Oh, estou fazendo uma tigela para você e mamãe comerem, quando eu crescer"
O garoto de quatro anos de idade sorriu e voltou ao trabalho. Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que eles ficaram mudos. Então lágrimas começaram a escorrer de seus olhos.
Embora ninguém tivesse falado nada, ambos sabiam o que precisava ser feito. Naquela noite o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família.
Dali para frente e até o final de seus dias ele comeu todas as refeições com a família. E por alguma razão, o marido e a esposa não se importavam mais quando um garfo caía, leite era derramado ou a toalha da mesa sujava.


De uma forma positiva, aprendi que não importa o que aconteça, ou quão ruim pareça o dia de hoje, a vida continua, e amanhã será melhor. 
Aprendi que se pode conhecer bem uma pessoa, pela forma como ela lida com três coisas: um dia chuvoso, uma bagagem perdida e os fios das luzes de uma árvore de natal que se embaraçaram.
Aprendi que, não importa o tipo de relacionamento que tenha com seus pais, você sentirá falta deles quando partirem. 
Aprendi que "saber ganhar" a vida não é a mesma coisa que "saber viver".
Aprendi que a vida às vezes nos dá uma segunda chance.
Aprendi que viver não é só receber, é também dar. 
Aprendi que se você procurar a felicidade, vai se iludir. Mas, se focalizar a atenção na família, nos amigos, nas necessidades dos outros, no trabalho e procurar fazer o melhor, a felicidade vai encontrá-lo. 
Aprendi que diariamente preciso alcançar e tocar alguém. As pessoas gostam de um toque humano – segurar na mão, receber um abraço afetuoso, ou simplesmente um tapinha amigável nas costas.
Aprendi que ainda tenho muito que aprender...

E por tudo isso acho que você deveria transmitir esta mensagem para os seus amigos. Às vezes eles precisam de algo para iluminar seu dia.
As pessoas se esquecerão do que você disse... Esquecerão o que você fez... Mas nunca esquecerão como você as tratou